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domingo, 12 de setembro de 2010

O corset, corselet, espartilho. Croquis para quem gosta de desenhar moda e um pouco da história...

O corset (espartilho em francês) foi criado na Idade Média para modelar o corpo, afinando a cintura. Entrou e saiu de moda várias vezes e passa, agora, por um espetacular revival.
“Há um desejo de novamente idealizar o corpo feminino”.


Uma cena que marcou para mim foi ao ler o livro “E o Vento Levou”, (imaginei perfeitamente cada suspiro de Scarlett O’Hara de tão bem narrada pelo autor... ) e depois assistindo ao filme onde Vivien Leigh (interpretando Scarlett) segura na cama fazendo caras e bocas de tortura (risos) quando a mucama aperta seu espartilho.
“Apenas inspire”, recomenda a aia.

Um pouco da história:

Apesar da imediata associação com as minúsculas cinturas vitorianas, o corset data de muito antes. Desde que apareceu na história da moda, no século XVI, esta vestimenta tem sido usada como suporte e controle para as formas naturais do corpo.
Para manter a forma esguia e cônica sob o corpete é que seria introduzido o que se chamaria, dependendo da época ou região, payre of bodies, corps, ou vasquina, entre outros nomes; um corpete reforçado e rígido usado como roupa de baixo, que hoje chamamos de espartilho ou corset. A rigidez era o principal atributo do corset. A redução da cintura era mínima, mas o busto era erguido e pressionado, e as costas mantidas numa postura reta e distinta, como era de se esperar de uma dama. Tal rigidez era alcançada com tecido pesadamente engomado, couro, juncos ou cordas engomadas inseridas em canais costurados entre as camadas de tecido. Para manter as formas ainda mais retas, o busk, uma estreita placa de madeira ou marfim, era introduzido na frente, e poderia ser removido (alguns poderiam ser até esculpidos no formato de adagas, para ajudar a dama a se proteger de admiradores indesejados). Existe inclusive um corset sobrevivente feito em metal, como uma armadura, mas não se sabe se isto era comum ou se era um modelo ortopédico.
Ao contrário do que se pode pensar, os primeiros corsets não deviam ser de todo desconfortáveis. Modelos recriados com fidelidade histórica são usados como figurino para teatro, cinema e feiras renascentistas, e há quem afirme que são mais confortáveis do que um sutiã moderno com aro. Não há muita pressão na cintura, como num espartilho vitoriano, nem tensão sobre os ombros (mesmo nos modelos com alça), como num sutiã, e algumas mulheres com problemas nas costas afirmam que o suporte é ainda melhor do que o de uma cinta ortopédica.

Hoje:
Peça extremamente feminina, o corset está com tudo!
O corset corselet ou espartilho até hoje é visto como um símbolo de feminilidade. Tanto, que a peça nunca mais morreu: desde o renascimento, em cada período da história, é possível ver como as mulheres gostam de marcar a silhueta. E se antes era produzido com materiais rígidos, como madeira e até ossos de baleia, hoje, aparece com tecidos finos e modelos variados, podendo ser usados por cima das roupas.
Das passarelas o espartilho já foi para o guarda-roupa de Lady Gaga, Beyoncé, Gisele Bündchen e Adriane Galisteu, entre outras celebridades. Muitas usam corsets – ou o corselet, sua variação, que não tem a capacidade de delinear a silhueta como o primeiro. Há quem use espartilho todos os dias, para forçar os dois pares de costelas flutuantes (que não se ligam ao osso externo) e, assim, reduzir as medidas da cintura.

Porém ATENÇÃO!
Para o uso do corset, é necessário alguns cuidados para não prejudicar a saúde. Quem pensa em usá-lo de maneira casual ou apenas uma ou duas vezes por semana e por poucas horas, ele não traz problema algum. Agora, já quem tem a intenção de praticar o tight-lacing, que é o uso diário e por muitas horas para a redução da cintura... é preciso procurar um ortopedista e um vascular antes.
Eu recomendo o corset feito sob medida.
Além de ser o mais indicado para a saúde, ele visualmente tem muitas vantagens, como o de não salientar os “excessos” por menores que sejam nas costas, respeitar a altura do corpo para não tornar-se incômodo ao sentar.
Quem é que gosta de sentar e sentir aquelas barbatanas entrando na altura da virília? Aiii...

Beleza e conforto podem estar em perfeita sintonia!
E para quem gosta de desenhar moda... fiz dois croquis de corsets para serem usados por cima da roupa:
Modelo abaixo do busto em cetim de seda (composição 82% spandex e 18% nylon, bem estruturado por 14 barbatanas que devem ser muito bem fixadas. Na frente fechos de metal e atrás fitas de cetim fazem a amarração.


Outra sugestão abaixo do busto em cetim de seda e renda com elastano.

*Jussara Barbosa*

2 comentários:

  1. eu tenhu 13 anos nunca fiz curso mas me falaram que eu desenho muito bem enta pff entra no meu blog da uma olhadinha rapida e deixas dicas para min pff bgs pela atençao bjs!!http://modaskitt.blogspot.com/

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  2. Gostaria de fazer uso do espartilho mas não sei como começar, vc tem sugestões? preciso fazer sob medida?
    vc conhece alguém que faz?

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